24 dezembro 2008

SITE CONSULTÓRIO

Queridos amigos, acabei de construir um site para o meu consultório. Gostaria que vocês pudessem dar dicas, sugestões... www.franciscopsicologo.com.br Um abraço, Francisco.

13 fevereiro 2008

Estudo: Obesidade mórbida cresce 255% em 30 anos

Um levantamento inédito da Universidade de Brasília (UnB) indica que a incidência da obesidade mórbida, último grau da doença, aumentou 255% nas últimas três décadas no País. Em 1974-1975, havia 0,18% de cidadãos nesse grupo, contra 0,33% em 1999 e 0,64% em 2002-2003. São mais de 609 mil pessoas. Os resultados foram obtidos a partir dos bancos de dados de três inquéritos nacionais realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que incluem medidas antropométricas: a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2002-2003, a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN) de 1989 e o Estudo Nacional de Despesa Familiar (Endef) de 1974-1975. O número de obesos mórbidos corresponde ao percentual de 0,64% de prevalência da doença entre os brasileiros acima de 20 anos em 2003. "Se formos comparar aos Estados Unidos, que apresenta 4,9%, podemos dizer que ainda não é uma epidemia. O problema é que a tendência de crescimento é muito grande", afirma a pesquisadora colaboradora da Faculdade de Ciências da Saúde (FS) Leonor Maria Pacheco Santos.

07 novembro 2007

Problemas Bucais após cirurgia bariátrica

Os dados a respeito de distúrbios odontológicos são inéditos e mostram que metade dos pacientes retornou ao médico com alguma queixa. Cerca de 80% estava com os dentes quebradiços e 60% apresentava um aumento no número de cáries. Esses problemas foram observados tanto em pacientes vindos do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto de planos de saúde particulares, o que mostra que a situação está pouco ligada à classe socioeconômica dos pacientes Segundo a dentista Vera Lúcia Kogler, os motivos exatos desses problemas ainda estão sendo estudados. "Porém, isto pode estar relacionado com um problema na absorção de nutrientes já observado; com refluxos gastro-esofágicos; com um ressecamento da boca, fruto da medicação administrada ou ainda com vômitos". Com informações da Assessoria de Imprensa do HC Agência USP de Notícias

12 outubro 2007

Estudo do Hospital das Clinicas

Alguns pacientes submetidos à cirurgia de redução do estômago apresentam, após cinco anos ou mais, um considerável novo ganho de peso. Além disso, outros distúrbios também estão sendo observados no mesmo período após a operação, entre eles o alcoolismo, anorexia, bulimia, bruxismo, aumento excessivo de cáries e dentes quebradiços. As informações vêm sendo obtidas e interpretadas por um grupo de estudo multidisciplinar do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP. O objetivo do estudo, ainda em andamento, é demonstrar que só a cirurgia, que é feita no hospital há nove anos, não basta para o sucesso do tratamento utilizado para a diminuição drástica do peso. Segundo a psicóloga Marlene Monteiro da Silva, de um grupo de pacientes operados pela técnica Fobi-Capella entre cinco e nove anos atrás, 13% voltou a um estado de obesidade mórbida, com um índice de massa corpórea (IMC) superior a 40. O IMC é obtido dividindo-se o peso da pessoa pela altura ao quadrado. No total, 64,15% voltou a ser obeso, com um IMC maior que 30. Após a cirurgia, espera-se que o paciente emagreça a quantidade almejada e, depois, engorde dez quilos novamente. Porém, entre os 53 pacientes pesquisados, 58,5% ganhou mais que dez quilos, 39,6% mais de vinte quilos e 13,2% engordou mais de trinta quilos. Somente 7,84% dos pacientes mantiveram o peso ideal ou emagreceram demasiadamente (nos casos de bulimia e anorexia). "Trata-se de resultados brutos e ainda não foram feitos estudos estatísticos. Os dados não foram correlacionados com as questões orgânicas e a integridade da cirurgia. Mas não deixa de ser um alerta a pacientes e médicos: a cirurgia não deve ser entendida como uma fórmula mágica", explica Marlene.

26 junho 2007

CIRURGIA BARIÁTRICA E ALCOOL

da France Presse, em San Francisco
As pessoas que sofrem cirurgia de bypass gástrico (na qual o estômago é reduzido a no máximo 20%, com sua parte superior separada e grampeada horizontalmente) se embriagam mais rapidamente e demoram mais para voltar ao estado de sobriedade, segundo um estudo de cientistas da Universidade de Stanford. O grupo afirma que o procedimento cirúrgico, cada vez mais comum para combater a obesidade, intensifica os efeitos do álcool. A pesquisa foi inspirada pela apresentadora de TV Oprah Winfrey, contou John Morton, professor-assistente de cirurgia em Stanford e que realizou mais de 100 mil procedimentos desse tipo. Morton foi entrevistado por Winfrey no ano passado para discutir os efeitos da cirurgia e teve a atenção despertada para a preocupação da audiência em relação ao álcool. "Ouvi a piada de que um paciente bebeu um copo de vinho e foi preso por dirigir bêbado, mas quis saber se realmente havia uma diferença entre o antes e o depois da cirurgia", explicou. Para medir os efeitos do álcool, os cientistas deram um pouco de vinho tinto para 19 pacientes operados e 17 pessoas que não passaram pela cirurgia. Depois foi medido o nível de álcool a cada cinco minutos. Os pacientes operados chegaram a um pico alcoólico na respiração de 0,08% comparado com o outro grupo, cujo nível máximo foi de 0,05%. Nos Estados Unidos não se pode dirigir com um nível de álcool igual ou superior a 0,08%. Os pacientes com bypass também levaram mais tempo para voltar ao nível zero de álcool --cerca de 108 minutos em média, contra os 72 minutos do outro grupo. A cirurgia também altera a maneira com que se metaboliza o álcool, segundo o estudo, que foi apresentado na reunião anual da sociedade americana de cirurgia bariátrica (American Society for Bariatric Surgery). Quase 150 mil americanos passam por esse tipo de cirurgia por ano.

11 maio 2007

PSICOLOGIA E IDENTIDADE

Legalmente, a identidade profissional do psicólogo no Brasil é definida em 1962 com a regulamentação da profissão e dos cursos. Abre-se a partir daí, um desafio à psicologia como ciência que estuda e interpreta a ação humana, o desafio de acompanhar as constantes mudanças que o mundo vive, tornando cada vez mais difícil sua compreensão devido à rapidez com que acontecem e a diversidade que essas mudanças apresentam, ampliando a enorme complexidade dessas contínuas e profundas transformações. Cabe ao psicólogo uma reflexão séria e constante sobre o ser humano — tanto agente de, como submetido a mudanças — de modo que este não seja visto como unidade isolada mas, inserido dentro de um contexto social e político, num determinado momento histórico em que se dá a constituição de sua identidade. O código de ética profissional do psicólogo nasce de uma dupla fonte: da realidade e do desejo. A realidade está calcada no que existe, na prática das pessoas; já o desejo se dá pela preocupação com o amanhã do indivíduo...