26 junho 2007

CIRURGIA BARIÁTRICA E ALCOOL

da France Presse, em San Francisco
As pessoas que sofrem cirurgia de bypass gástrico (na qual o estômago é reduzido a no máximo 20%, com sua parte superior separada e grampeada horizontalmente) se embriagam mais rapidamente e demoram mais para voltar ao estado de sobriedade, segundo um estudo de cientistas da Universidade de Stanford. O grupo afirma que o procedimento cirúrgico, cada vez mais comum para combater a obesidade, intensifica os efeitos do álcool. A pesquisa foi inspirada pela apresentadora de TV Oprah Winfrey, contou John Morton, professor-assistente de cirurgia em Stanford e que realizou mais de 100 mil procedimentos desse tipo. Morton foi entrevistado por Winfrey no ano passado para discutir os efeitos da cirurgia e teve a atenção despertada para a preocupação da audiência em relação ao álcool. "Ouvi a piada de que um paciente bebeu um copo de vinho e foi preso por dirigir bêbado, mas quis saber se realmente havia uma diferença entre o antes e o depois da cirurgia", explicou. Para medir os efeitos do álcool, os cientistas deram um pouco de vinho tinto para 19 pacientes operados e 17 pessoas que não passaram pela cirurgia. Depois foi medido o nível de álcool a cada cinco minutos. Os pacientes operados chegaram a um pico alcoólico na respiração de 0,08% comparado com o outro grupo, cujo nível máximo foi de 0,05%. Nos Estados Unidos não se pode dirigir com um nível de álcool igual ou superior a 0,08%. Os pacientes com bypass também levaram mais tempo para voltar ao nível zero de álcool --cerca de 108 minutos em média, contra os 72 minutos do outro grupo. A cirurgia também altera a maneira com que se metaboliza o álcool, segundo o estudo, que foi apresentado na reunião anual da sociedade americana de cirurgia bariátrica (American Society for Bariatric Surgery). Quase 150 mil americanos passam por esse tipo de cirurgia por ano.

3 comentários:

Diogo Magalhães disse...

Bem, como eu não bebo bebidas alccoólica, não posso falar por experiência própria. O que sei é que muitos operados acabam desviando seu transtorno alimentar para uma ingesta maior de álcool.E isso dá problema

Anônimo disse...

PARABÉNS!!!!

faltava alguém para alertar pra esse problema de injestão de bebidas alcoolicas em operados,além do mal que faz a si proprio,até mesmo desviando compulsões,faz mal a sociedade que se ve "invadida" por um aumento de pessoas carregando o alcolismo apenas com a injesta de um copo de vinho !!!!

obrigada por sua ajuda

abraços

Unknown disse...

bem , eu fis a cirurgia a 5 meses, voltei a injerir bebidas alcoolicas após 2 meses,e devo adimitir , realmente fica-se embriagado mas rapido . mas tambem ,nao é bem assim como estao falando.isso eu falo por experiencia propria . hj eu tomo em media 20 latas de cerveja em uma noite, porem a cerveja tem que esta bem gelada , ou entao sinto vontade de vomitar.

mas é isso ai galera , nao pode dessanimar nao , a cirurgia melhorou minha vida em 100%.

abraços